De: Natália Scapini - 13 anos

Islamismo pode ser definido como uma religião monoteísta (que segue apenas um Deus), de muitos costumes. A segunda maior religião do mundo (só perde para o Cristianismo) presente em todos os continentes, mas a maior parte dos religiosos encontra-se em países do Oriente Médio e do norte da África. No Islamismo, o Deus é Alá e o profeta e Muhammad (Maomé).

(Fonte da imagem: professorsamuka)

Criador e profeta

Maomé nasceu em Meca, em 570 d.C. , filho de comerciantes; desde muito jovem, acompanhava seu pai em caravanas de comércio, entrando em contato com diferentes povos e conhecendo as duas grandes religiões monoteístas do Oriente Médio, na época: o judaísmo e o cristianismo.

(Fonte da imagem: jcmontteiro)

A tradição conta que, em 610 d.C. Maomé, com 40 anos de idade, recebeu uma revelação divina do Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos) pelo anjo Gabriel e três anos depois, passou a pregar entre os árabes a existência de um só Deus: Alá; a nova religião recebeu o nome de islamismo ou islão, que significa: “submissão a Deus”.

Maomé iniciou sua pregação em sua cidade natal, Meca, o centro religioso do mundo árabe. Lá, ele destruiu todos os símbolos divinos que estavam na Caaba, para mostrar que Alá era o único e verdadeiro Deus. Começa assim a fase de pregação que tem grande resistência e oposição.

As atitudes do profeta irritaram a elite da cidade, que viu seus lucros ameaçados com a diminuição do comercio, bem como as tribos árabes que seguiam até então uma religião politeísta, com vários deuses, que se sentiram ofendidos pelas críticas feitas por Maomé às crenças por eles praticadas. Ele então começa a ser perseguido por todo o povo que estava contra ele e, em 622 d.C. fugiu para a cidade de Yatrib, que passou a chamar Medina ( a cidade do profeta); sua fuga é conhecida como Hégira e marca o início do calendário muçulmano.

Continuação da pregação e sucessão do profeta

Em nova cidade, Maomé conseguiu muitos seguidores e aliou-se aos chefes tribais, conseguindo unificar as várias tribos em um só estado totalmente árabe e islâmico; o profeta foi um guia espiritual, político e econômico pai do islamismo, por isso até hoje há uma estreita relação entre religião e política para os muçulmanos.

Para os seguidores do Islã, a obra de Maomé é reconhecida como uma revolução religiosa, relatada no Alcorão, onde contém os ensinamentos transmitidos por Alá. Além de perpetuar sua doutrina, o Alcorão deu uma justificativa para a expansão do Islã pelo mundo, por meio da Jihad, que significa literalmente: “esforço em favor de Deus”.

Com a morte de Maomé, em 632 d.C. , teve início o problema de sua sucessão. Depois de muita disputa entre os religiosos, decidiram que a sucessão deveria ser hereditária a partir da família de Maomé. Com isso ficou mais fácil expandir o império árabe. As capitais mudaram algumas vezes e as famílias que lideravam a religião também, mas o que podemos concluir é que a doutrina se espalhou rapidamente com grande força e foi absorvida por vários povos que seguem a religião até hoje.

Cultura Muçulmana

A partir da expansão religiosa, houve uma mistura de costume de vários povos (egípcios, mesopotâmicos, persas, etc) com antigos ensinamentos dos ancestrais e do contato comercial com gregos, hindus, chineses e outros, criou-se uma cultura muçulmana; a cultura é vivenciada por todo o povo a partir de princípios religiosos como:

· •Orar diariamente

· • Jejuar no mês de Ramadã para conseguir paciência e reflexão.

· •Aceitar Alá como único Deus e Maomé como seu profeta

· •Dar esmola a partir de 2,5% de seu lucro aos necessitados

· •Visitar a cidade de Meca ao menos uma vez na vida