Mitologia Romana #3: A Alma da Cultura e O Fim dos Mitos


De: Gabriel Felipe - 14 anos

     Após Roma conquistar a Grécia, a própria cultura romana se enriqueceu. Os mitos explicavam coisas que o homem não tinha respostas, sendo assim, tanto gregos, quanto romanos, acreditavam e veneravam vários deuses. Veja nesse artigo o papel do rio Tibre na cultura romana e como se deu o "fim" das crenças mitológicas!


coliseu cultura romana antiga
(Fonte da imagem: megaarquivo)


     Mitologia é um conjunto de mitos de certa cultura. Os mitos em si têm como função explicar fatos naturais e coisas em geral que não se conseguia explicar com algo racional em tempos antigos.
     A mitologia romana tem muitas coisas em comum com as crenças gregas, porém isso não diz nada a respeito da originalidade romana, pois toda essa fusão da cultura grega em Roma pode se dar em conta do domínio de Roma sobre a Grécia, assim sendo influenciados por aquela cultura tão complexa.
     Os romanos não se interessavam tanto quanto os gregos nas histórias das criações divinas,(os deuses), assim simplesmente adoravam os deuses acreditando os agradar. Diferente dos gregos, os romanos viam os deuses como soldados, como se estivessem preparados a todo o momento para a guerra, e o viam também de uma forma mais rígida.



A alma de uma cultura

     O rio Tibre era o coração da Roma antiga, muitos dos mitos falavam e mencionavam o rio, como no de mito de Rômulo e Remo, que diz que os dois irmãos foram deixados em uma cesta e levados pelo rio até serem encontrados por Lupa. Alguns acreditam que o nome do rio surgiu da derivação do nome Tíber, um filho de Jano. Segundo o mito, o rio foi a marca para que Roma fosse fundada pelos irmãos.
     Nos tempos antigos, todos os criminosos condenados à morte eram executados e logo depois atirados ao rio.

rio Tibre cultura romana origem
(Fonte da imagem: avecunmanteaurouge)


O “fim” dos mitos romanos

     Já na época em que os mitos ainda reinavam como crenças padrões de Roma, o Cristianismo já existia, porém os poucos cristãos existentes não podiam se expor, pois o culto a outras religiões no império romano era proibido, sendo que todos que o praticavam eram perseguidos até serem condenados, às vezes até à morte. Durante muito tempo os mitos foram a realidade de Roma.
     Após muitos filósofos questionarem a existência de deuses e mitos, e também a chegada cada vez mais forte do cristianismo, a mitologia romana vai caindo aos poucos até que o cristianismo se torne a religião oficial de Roma. Outras religiões, inclusive a cristã, acabaram atribuindo alguns símbolos da mitologia, por exemplo ao demônio, como o tridente de Netuno que virou o “garfinho” do capeta, e também o reino de Plutão que por sua vez se transformou na morada do demônio.

     Pode-se dizer que o fim da mitologia já era próximo, porém o que muitos não percebem é que a mitologia está entre nós até hoje. Flora era a deusa das flores, por exemplo, a maioria dos nomes dos planetas derivam do nome dos deuses: Júpiter, Marte, Vênus, Plutão, Netuno... A aranha só ganhou esse nome pela mitologia, "o mito de Aracne", e por ai vai, os mitos ainda estão presentes, basta olharmos ao nosso redor e associarmos as diversas coisas às suas origens mitológicas.


Veja Também: 
      Mitologia Romana #1: Hércules
     • Mitologia Romana #2: Deuses


Comentários
1 Comentários

Um comentário:

  1. Aposto que muita gente acha isso fantasia mas cre no cristianismo. Gente, é tudo mito, fruto da mente ignorante dos povos antigos.
    Deuse não existem. Viva o ateísmo.

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