Artigo enviado pelo fã, Bruno Coriolano, professor da língua inglesa e dono do blog "Portal da Língua Inglesa".
De: Bruno Coriolano
Qual inglês nós devemos
estudar? Uma desmistificação quanto ao estudo da língua de Shakespeare.
Qual inglês devo estudar? Qual o sotaque mais
correto? Tenho que falar igual a um americano?Todas essas perguntas devem passar
pela cabeça de um aluno iniciante no estudo da língua inglesa. Aliás esse
é o primeiro mito que devemos deixar congelado no refrigerador do tempo: ninguém
é dono de nenhuma língua, e sim, é o dono é aquele que a fala.
Como
já é do conhecimento de todos nós, a globalização tratou de unir ainda mais os
contatos entre diferentes povos do globo. Sejam esses em relação ao comércio ou
a apenas pessoas, todos precisamos de comunicação para que possamos nos entender
sem mais complicações.
Pensando
nessa interação necessária para a vida do ser humano, temos que destacar
a importância de uma língua franca como instrumento facilitador e
integrante entre os povos. Nesse contexto, temos o papel de extrema importância
da língua inglesa, língua da comunicação mundial.
Hoje
em dia, à procura por cursos de idiomas tem aumentado de forma bastante
perceptível. O fato se dá devido à necessidade de se dominar a língua que
integra a comunicação na mídia, internet, revistas específicas e certos
segmentos em algumas empresas. O que muitos alunos comentam é em relação a qual
inglês aprender, uma vez que existem diversas variações do idioma ao redor do
mundo. Muitos autores escreveram sobre o assunto na tentativa de responder
perguntas e dúvidas em relação aos diferentes tipos de inglês falados em países
que têm o mesmo como idioma oficial.
Realmente
é muito difícil falar em uma compreensão segura sem considerar as diferenças nas
várias pronúncias apresentadas nos países que falam inglês como língua oficial.
Mas, qual seria o sotaque certo ou mais aceito? Qual o melhor inglês do mundo?
Tais indagações são fáceis de responder se levarmos em consideração a existência
e importância das variações linguísticas. Não existem formas certas ou erradas
de falar uma língua, existem formas diferentes! Desde que você seja compreendido
e consiga se comunicar sem nenhum problema com outras pessoas, você
estará fazendo uso de uma forma correta e comunicativa, uma vez que conseguiu
seu objetivo: passar e receber uma informação.
Muitos
têm preferência pelo inglês americano, daí surge uma tendência em afirmar que
essa é a variação tida como certa. Para constatarmos a veracidade do que foi
dito anteriormente e explicarmos melhor a afirmativa sobre o inglês americano, fazemos a pergunta: não seria o inglês americano mais correto do que os
outros?Recorremos ao autor de "Como
entender o inglês falado" Ben Parry Davies (2005): “Às vezes, a influência
enorme exercida pelas corporações e também pelo entretenimento americano pode
dar a impressão de que o sotaque americano dever ser, por definição, o mais útil
a aprender,mas a realidade é que a globalização do planeta aumenta cada vez
mais a diversidade de sotaques que você vai precisar entender no mundo lá fora”.
Existe
algo qu edevemos sempre lembrar: A maioria esmagadora de falantes de língua
inglesa não são de nativos desse idioma. Ao redor do mundo, diversas pessoas fazem
uso do idioma de Shakespeare para se comunicar. Logo, devemos esperar um visível
uso de diversos sotaques diferentes que são usados pelos mesmos. O que
não significa que não possa haver uma comunicação normal entre as nações com o
uso de diversas formas de se falar a mesma língua.
Existem muitos fatores que podem influenciar nas formas como as pessoas falam ao redor
do mundo. Nenhum idioma é falado de forma única, existem variações que
contribuem para o enriquecimento das línguas, tornando-as mais rica em conteúdo.
O ato
de falar é uma necessidade do ser humano e mesmo aquelas pessoas que, por algum
motivo são impossibilitadas de falar, conseguem encontrar outras formas de se
comunicar, sejam elas nas artes ou fazendo uso das mímicas e expressando seus
sentimentosde alguma forma.
Portanto, não existe uma forma única e correto de
se falar uma língua, na língua inglesa, o que vemos são cursos se adaptando para
ensinar o inglês internacional, o que implica dizer que estamos preparados
para diferentes tipos de pronuncias e sotaques.
Parabéns suas postagens são sempre muito esclarecedoras... e se existem variações aqui, dialetos dos mais diversos porque os ingleses ou americanos estariam isentos disso , não é???
ResponderExcluirhttp://alternativassonoras.blogspot.com/
É mais fácil você estudar o ingles britânico para melhor entendimento, pois o do USA tem alguns meios enrolados, tais como "wanna" "gonna".
ResponderExcluirEssa visão não está bem correta. Posso esclarecer ainda mais se tiver interesse. Passa lá no meu blog que te explico.
Excluirwww.portaldalinguainglesa.blogspot.com
Muito bacana a postagem, o bom mesmo é quando se tem a oportunidade de estudar uma lingua extrangeira fora. Assim a gente absorve mais. Sotaque tem em todo lugar.
ResponderExcluirabraço,
www.todososouvidos.blogspot.com
Essa de "estudar uma língua fora" é mito. É possível aprender uma língua em qualquer lugar, mesmo sem fazer algum curso de idiomas. Para isso, você precisa desenvolver sua habilidades e descobrir qual o método que melhor pode te ajudar.
ExcluirAberto a mais esclarecimentos,
Bruno Coriolano.
o dos estados unidos têm mais gírias, é igual ao nosso português em relação ao de portugal, têm palavras diferentes mas não tanta gíria que complica bastante para se aprofundar em um idioma.
ResponderExcluirNão é uma visão correta. Gírias existem em todas as variações em todas as línguas do mundo. Pode acreditar nisso.
ExcluirInglaterra, inglês acadêmico, correto.
ResponderExcluirEstados Unidos, inglês vulgar, distorcido.
Gostei muito do texto, lembro que quando comecei o inglês a professora falou "aqui nós ensinamos o inglês americano" e as lições eram cheias de expressões usadas nos EUA
ResponderExcluirNão existe essa. Sua professora era formada na área de ensino de idiomas? Pode ser uma visão criada por pessoas que não se aprofundaram na área. Quer dizer que ela falava uma inglês americano? Como ela pode provar isso? Se ela é (ou era) brasileira, o máximo que poderia ser, era uma brasileira falante de inglês, e inglês não tem dono. Recomendo a leitura de autores como JACK C. RICHARDS E DAVID CRYSTAL. Posso mandar até links do YouTube para você. É só entrar em contato.
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